sexta-feira, 24 de junho de 2011

1ª Oficina colaborativa do projeto, realizada em 26/05/2011 na Fundação Florestal

Objetivos do encontro

  • Apresentar o contexto do projeto, as atividades previstas, o cronograma, o sistema de comunicação e envolvimento dos presentes ao longo do processo de planejamento; 
  • Dicussão e alinhamento dos conceitos de monitoramento e a relevância da implantação e implementação dessa sistemática para a instituição
  • Identificação das ações que estão ocorrendo atualmente que se caracterizam como sistemáticas de monitoramento.
  • Engajamento dos stakeholders

Atores envolvidos: gestores dos núcleos do PESM; gestores e equipe técnica da FF (equipe do programa de recuperação da Serra do Mar e do núcleo de planos de manejo); gestores e equipe técnica do IF (geoprocessamento, pesquisas e inventários); polícia ambiental (programa de monitoramento georreferenciado de autos de infração ambiental [aia])

Duração: 8 horas




Figura 1. Participação de Gestores dos Núcleos do PESM e de funcionários do Instituto Florestal e da Fundação Florestal na reunião introdutória do projeto. (Fonte: Tamoios Inteligência Geográfica, 2011)


Figura 2. Participação de gestores dos núcleos do PESM, funcionários do Instituto Florestal, da Fundação Florestal, da Unidade Executora do Programa (UEP) - Programa Serra do Mar - Banco Interamericana de Desenvolvimento (BID) e técnicos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica na reunião introdutória. (Fonte: Tamoios Inteligência Geográfica, 2011)


Figura 3. Realização de dinâmicas de discussão acerca dos objetivos, benefícios e fatores críticos do monitoramento no PESM. (Fonte: Tamoios Inteligência Geográfica, 2011)


Figura 4. Apresentação de sargento Robson da Polícia Ambiental acerca dos autos de infração ambiental (AIAs) coletados no centro de monitoramento instituição. (Fonte: Tamoios Inteligência Geográfica, 2011)



Resultados das discussões

BENEFÍCIOS DE UM PLANO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL (PONTO DE PARTIDA PARA O DESENHO DOS OBJETIVOS DO MONITORAMENTO)
-      Compilação de dados que já são gerados por diversos atores no parque (fortalecendo o sistema jurídico, inclusive). 
-     Valorizar a UC perante a sociedade.
-     Melhor conhecimento da riqueza da biodiversidade.
-     Tornar as respostas mais ágeis.
-     Melhoria na gestão do território com a integração com prefeituras.
-     Melhor qualidade de informação.
-     Possibilidade de alimentar informações para pesquisa.
-     Possibilidade de participação da comunidade a partir da validação dos gestores.
-     Subsídio da possibilidade de planejamento e ordenamento territorial.
-     Maior controle da recuperação ambiental.
-     Padronização das informações que são geradas.
-     Possibilidade de criação da inteligência de gestão para proteção e fiscalização.
-     Gestão de riscos e catástrofes.
-     Integração de gestão entre os núcleos.
-     Valorizar a atividade do Gestor.
-     Colocar no mesmo espaço “virtual” todas as qualidades / ameaças / pressões / condicionantes.
-     Trazer uma melhor dimensão sobre o potencial de gestão ao Dirigente de alto escalão.
-     Pode ajudar na gestão em função das mudanças climáticas.
-    Possibilidade de gerar dados espacializados para definição de parâmetros de gastos por ha.



FATORES CRÍTICOS (QUESTÕES CRUCIAIS A SEREM CONSIDERADAS NO DESENVOLVIMENTO DO PLANO)
-          Dificuldade do convencimento das instituições para interação no sistema. 
-          Duplicação de bancos / Atores demais gerando dados.
-          Sobrecarga de trabalho / Aumento da responsabilidade dos gestores.
-          Dificuldade de captação de dados no licenciamento.
-          Dificuldade para convencimento do alto escalão da SMA para integração dos dados.
-          Inexistência de técnicos capacitados para produzir dados internamente.
-          O SIGAM já é uma plataforma de integração de dados que não são aproveitados.
-          Dificuldade de validação dos dados.
-          Problemas de capacitação/Carência de recursos humanos.
-          Inexistência de equipamentos adequados.
-          Processo que precisa ser contínuo.
-          É algo que demanda o sentimento de “pertencimento” do gestor para uso cotidiano. 
-          Inexistência de cultura de compartilhamento.
-          Os acordos entre os parceiros precisam ser garantidos e redondos.
-          Inexistência de um “SISBIO” em nível estadual
(Elaboração: Gestores dos núcleos do PESM, equipe de acompanhamento do projeto, 2011) 

Ações de Monitoramento atualmente realizadas



Núcleo Caraguatatuba
  • Monitoramento da proteção pela equipe do núcleo (vigilantes e monitores) com dados georreferenciados e registro fotográfico.
  • Monitoramento de Pesquisas realizadas por estagiários (iniciada, concluída, entregue) Comissão Técnico Científica do Instituto Florestal (COTEC/IF).
  • Iniciando Monitoramento de dados de pesquisa e de informações de instituições que fazem monitorament, como exemplo Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA – Petrobras). Workshop previsto para julho e seminário para dezembro de 2011.
  • Monitoramento de Uso Público: Visitantes por trilhas por período; Impactos de visitantes na trilha do Jequitiba.
  • Estágio inicial de monitoramento de áreas de Risco (comunidades e rodovia). Programa de Defesa Civil do Estado.
  • Torre de monitoramento meteorológico. 
  • Monitoramento existente na Rota D´oria, com a prefeitura de Salesópolis.

Núcleo Cunha
  • Monitoramento hidrológico de microbacia recoberta por vegetação da Mata Atlântica (Laboratório Hidrologia / dados desde 1984).
  • Monitoramento georreferenciado de trilhas de fiscalização e acessos.
  • Monitoramento georreferenciado de vetores de pressão (caça, palmito e retirada de vegetação).
  • Monitoramento da visitação pública por trilhas e atrativos do núcleo, inclusive com o preenchimento de questionário de pesquisa de satisfação.
  • Monitoramento das áreas públicas incorporadas.
  • Monitoramento do impacto do pisoteio nas trilhas com utilização da metodologia do WWF.
Núcleo Curucutú
  • Fiscalização com empresa terceirizada, na constatação de irregularidades e danos são gerados relatórios com copias para a Pol. Ambiental e em certas ocorrências com copias para a Guarda Civil Metropolitana Ambiental e Defesa das Águas.
  • Existe um trabalho continuo de pesquisa de sapos e aves com uso de armadilhas fotográficas.
  • A Monitoria terceirizada, da apoio operacional na elaboração de cartas e rotas,
  • São realizadas  saídas a campo por pesquisadores membros do Conselho Consultivo, onde como rotina são mapeadas matrizes, interferência da fauna e humana, manutenção de trilhas abertas e reativação  da trilha do telegrafo (travessia).
  • Georreferenciamento de Ocorrências.
  • Monitoramento dos impactos nas trilhas com a utilização da metodologia do WWF.
Núcleo Itutinga-Pilões
  • IG realiza trabalhos sobre acidentes, deslizamentos;
  • Monitoramento de ocorrências em parceria com a Polmil (atividades de fiscalização e uso público). Fazem georreferenciamento de ocorrências.
  • Mapeamento das trilhas  e atrativos feitos por  5 Guardas Parque com conhecimentos de GPS.
  • Pesquisas de fauna e flora e uso público realizadas em parcerias com Universidades.
  • Há potencial de ações de monitoramento por conta das linhas de transmissão/estradas, etc. (Atualmente existe somente a comunicação de acidentes e atropelamentos de animais).
Núcleo Picinguaba (relato realizado por Danilo da UEP/Serra do Mar)
  • Banco de Dadosno software Access com informações sobre: Ocorrência de dano ambiental (ocorrência) e monitoramento da agricultura.
  • Antiga existência de um "Laudo Vistoria para Monitoramento Ambiental” e Intervenção com assessoria técnica para "regularização da situação".
  • Cadastro de projetos do Fundo Estadual de Recursos Hidricos (FEHIDRO).
  • Controle e "crachás" de pesquisador + ponto de dado georreferenciado para localizar as pesquisas.
  • Monitoramento da demanda turística (praia da Fazenda + cachoeira da escada).
  • Monitoramento georreferenciado de atropelamentos na BR-101 (desde 1998).
Núcleo Santa Virgínea
  • Monitoramento do CPTEC-INPE de pluviosidade/direção dos ventos, radiação solar/neblina através da estação meteorológica.
  • Monitoramento de bacia hidrográfica.
  • Monitoramento das atividades de Rafting no Rio Paraibuna.
  • Monitoramento georreferenciado de todas as trilhas, inclusive as de fiscalização.
  • Controle de visitantes por trilhas.
  • Georreferenciamento contínuo das ações de agressão ambiental.
  • Controle dos trabalhos de pesquisas que são realizados no Núcleo em banco de dados  próprio núcleo.
  • Monitoramento fundiário georreferenciado.
  • Monitoramento do plantio de juçara no entorno desde 2007 - coordenadas de lotes.
Núcleo São Sebastião
  • Monitoramento aéreo (Federação Pró-Costa Atlântica - Vôo de parapente - integrado com outros órgãos - Polícia Militar/Prefeitura).
  • Aquisição de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) proveniente de Compensação na Bacia do Juqueriquerê.
  • Existência de Octopus (helicóptero).
  • Registro de ocorrências em pontos GPS no Google Earth - Hyperlink com foto. 

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